As grandes empresas e indústrias fazem questão de oferecer aos seus funcionários uniformes padronizados de alta qualidade. Entretanto, nem todos sabem qual tipo de uniforme é o mais adequado conforme as exigências do trabalho a ser executado. Por esse motivo, preparamos para você um guia explicando:
- a diferença entre vestimentas e uniformes profissionais;
- os tipos de vestimentas;
- e os tipos de uniformes profissionais.
A DIFERENÇA ENTRE VESTIMENTAS E UNIFORMES PROFISSIONAIS
A rigor, uniforme é qualquer roupa padronizada utilizada pelos funcionários de uma empresa. O uniforme profissional pode ser protetivo ou não, dependendo dos riscos ao qual o trabalhador se encontra exposto — por esse motivo, os uniformes não necessariamente são um Equipamento de Proteção Individual (EPI). Já a vestimenta é, de fato, um EPI que, além de obrigatório, possui requisitos específicos e certificações particulares para cada atividade a ser exercida.
TIPOS DE VESTIMENTAS
Conforme a Norma Regulamentadora nº 6 (NR6) — sobre “Equipamentos de Proteção Individual” — do Governo Federal, há seis tipos de vestimentas de corpo inteiro, quais sejam:
Vestimenta para proteção do tronco contra agentes térmicos — confeccionadas com tecido especial tratado com silicone, tecido retardante à chama ou poliamida com resina forrada com manta térmica. Protegem contra temperaturas extremas (tanto altas quanto baixas).
Vestimenta para proteção do tronco contra agentes mecânicos — variam conforme o risco ao qual o trabalhador está exposto. Por exemplo, em casos de risco de respingo de materiais em fusão, agentes cortantes, agentes escoriantes ou operações de solda, eles costumam ser confeccionados em couro. No caso de risco de rasgo ou abrasões, podem ser feitos de brim.
Vestimenta para proteção do tronco contra agentes químicos — em geral, feitas de PVC forrado com poliéster (na maioria das vezes com tratamento hidrorepelente para lavagens). Porém, também há vestimentas feitas de brim, como os jalecos utilizados em hospitais e laboratórios.
Vestimenta para proteção do tronco contra radiação ionizante — também conhecido como “avental plumbífero”, recebe esse nome por ser feito de chumbo, costumeiramente forrados de nylon.
Vestimenta para proteção do tronco contra umidade proveniente de precipitação pluviométrica — os tecidos variam, mas costuma-se adotar ao menos 50% poliuretanos para proteger o trabalhador contra a infiltração de umidade e líquidos em geral.
Vestimenta para proteção do tronco contra umidade proveniente de operações com utilização de água — seguem os mesmos padrões das vestimentas contra umidade e precipitação pluviométrica.
Já a Norma Regulamentadora nº 10 (NR10) — sobre “Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade” — do Governo Federal, define que as vestimentas adequadas a essas atividades devem ser confeccionadas levando em conta:
- a condutibilidade;
- a inflamabilidade;
- e as influências eletromagnéticas.
Essas vestimentas podem ser feitas de diversos materiais, conquanto sejam resistentes ao arco voltaico. Ou seja, não se utiliza fibras sintéticas que derretem ou são inflamáveis. Em geral, as melhores soluções são os materiais naturais, como o algodão ou a lã.
TIPOS DE UNIFORMES PROFISSIONAIS
Há dois tipos básicos de uniformes profissionais:
- uniformes operacionais;
- uniformes de visibilidade.
Os uniformes operacionais possuem o objetivo de padronizar e oferecer conforto. Por esse motivo, eles podem ser feitos de diversos materiais (algodão e brim são os mais comuns), dependendo da demanda e do ambiente ao qual o trabalhador se encontra exposto. Embora não sejam necessariamente EPI’s, o tecido de sua fabricação já pode preencher os requisitos de proteção do trabalhador, no caso de riscos menores.
Os uniformes de visibilidade já podem ser considerados EPI’s — assim como as vestimentas. Eles variam entre coletes, macacões e conjuntos de calça e blusa. Devem possuir faixas feitas de materiais retrorrefletivos e fluorescentes.
CONCLUSÃO
Sempre que o trabalhador estiver exposto a altos riscos (sejam eles químicos, físicos, mecânicos ou térmicos), deve-se recorrer às vestimentas, conforme os padrões estabelecidos pela NR6 e NR10. Contudo, no caso de atividades que exijam apenas materiais resistentes contra riscos menores e mais frequentes é possível confeccionar uniformes profissionais já de acordo com as demandas de cada atividade.
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